Sinopse
Livro recomendado PNL2027 dos maiores de 18 - leitura fluente

Prefácio de Miguel Real.

Atingido por um violento golpe que foi a morte da mulher, Dordalma, Silvestre Vitalício (aliás Mateus Ventura) pega nos dois filhos, Mwanito (ainda bebé) e Ntunzi, e foge da cidade em busca de um refúgio seguro, isto é, completamente cortado do mundo. Encontra-o numa velha coutada de caça abandonada e aí instala o seu reino, a que dá o nome de Jesusalém.“Era ali que ele aguardava o regresso de Deus.”
A história é-nos contada, do início ao fim, pelo filho mais novo, Mwanito, que, por o ser, não tem qualquer noticia, não saba absolutamente nada do mundo exterior, o mundo real, a que Silvestre Vitalício chama “do Lado-de-Lá”. Com ele, pelos olhos dele, vamos descobrindo esse mundo, o nosso mundo, numa das mais maravilhosas histórias já escritas em português. Jesusalém se chama essa história.


«Jesusalém é seguramente a mais madura e mais conseguida obra de um escritor em plena posse das suas capacidades criativas.
Aliando uma narrativa a um tempo complexa e aliciante ao seu estilo poético tão pessoal, Mia Couto confirma o lugar cimeiro de que goza nas literaturas de língua portuguesa. A vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado, diz um dos protagonistas deste romance. A prosa mágica do escritor moçambicano ajuda, certamente, a reencantar este nosso mundo.»
António-Pedro Vasconcelos
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Detalhes

  • ISBN: 9789722127974
  • Editora: LEYA
  • Ano de Edição / Impressão: 2016
  • Dimensões: 242 x 161 x 20 mm
  • Páginas: 224
O autor
Mia Couto é largamente traduzido e galardoado: Prémio Vergílio Ferreira 1999; Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia. Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da rentrée literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama. Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.
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